sábado, 19 de junho de 2010

Mais sobre os empreendimentos da feira

Conheça os empreendimentos solidários que vão comercializar na I Feira de Economia Solidária

Grupo Agroecológico Viverde - é formado por cerca de dez famílias de agricultores do assentamento Horto de Aimorés. Eles produzem alimentos orgânicos e em transição agroecológica além de artesanato feito de bambu. A escolha pela produção agroecológica aconteceu para praticar um modo de produção mais sustentável, diminuir a dependência de insumos agrícolas e oferecer um produto mais saudável ao consumidor. É um grupo incubado pela Incop.
Vai comercializar: verduras e legumes orgânicos; utensílios de cozinha entre outros produtos artesanais feitos de bambu.

Grupo Alimento & Vida - Outro grupo do assentamento Horto de Aimorés e também incubado pela Incop. O Alimento & Vida é composto somente por mulheres e produz pães caseiros de diversos sabores. O grupo procura utilizar ingredientes comprados de pequenos produtores para estimular a economia local.
Vai comercializar: pães (integral, de ervas, nhame com alho, goiabada e mais)

Coletivo Enxame - O organizador do Canja também é um empreendimento solidário da área de produção cultural. Os princípios da economia solidária aparecem na forma de trabalho autogestionária do grupo, na preocupação com sustentabilidade, na tentativa de democratizar a difusão de conteúdo cultural e no trabalho em rede com o Circuito Fora do Eixo. Os Coletivos de cultura têm se aproximado cada vez mais do movimento EcoSol.
Vai comercializar: cds, camisetas, bottons, adesivos, chaveiros, porta copos


LabSol - O Laboratório Solidário de Design é um projeto de extensão da Unesp que produz design para produtos artesanais de diversas comunidades. A proposta central é promover encontros e ações conjuntas entre o design, patrimônio cultural e o ecodesign.
Vai Comercializar: objetos artesanais produzidos pelas comunidades atendidas.

Taquara: O projeto de extensão da Unesp trabalha o uso do bambu como material alternativo de menor impacto ambiental. Atualmente desenvolve um projeto que pelo programa Universidade Solidária (Unisol) que capacita o Grupo Viverde sobre toda a cadeia produtiva do bambu.

Incop: A Incubadora de Cooperativas Populares da Unesp - Bauru é um projeto de extensão que oferece assessoria para grupos que queiram trabalhar geração de renda segundo os princípios do cooperativismo e da economia solidária.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Notícias do II Conaes: Marcha leva proposta de lei ao congresso


O segundo dia de atividades da IICONAES terminou com a marcha até o Congresso Nacional para encaminhar proposta de lei da Economia Solidária

A marcha mobilizou mais de 1.500 delegados em prol da proposta de lei da Economia Solidária no dia 16/06. A caminhada começou por volta das 17:30h, saindo em frente ao complexo de tendas no gramado da Esplanada dos Ministérios, onde está ocorrendo a IICONAES. O trajeto foi marcado por falas de agentes de ECOSOL e gritos de força que estimularam as pessoas até o Congresso. A caminhada durou entorno de 40 minutos.

A lei de Economia Solidária propõe diretrizes para uma política nacional de estado para economia solidária, assim como existem em outros setores como saúde e educação. A proposta coloca a criação do Sistema Nacional de Economia Solidária e um Fundo Nacional com conselho gestor eleito pelo Conselho Nacional, para apoio ao desenvolvimento do movimento. Além de estruturar uma legislação específica para os empreendimentos solidários.

A ação foi mobilizada pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Os próprios delegados organizaram a marcha, um exemplo de autogestão, os militantes se dividiram em delegações por estado e estabeleceram uma comissão de segurança.

Economia Solidária – Uma outra economia acontece

A Economia Solidária é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos. E isso já é uma realidade em muitos empreendimentos, no entanto, não existe nenhuma legislação específica.

Um dos entraves fundamentais para a consolidação da Economia Solidária enquanto proposta de um desenvolvimento sustentável, solidário e diverso para o país e enquanto opção daqueles/as que decidem viver da Economia Solidária, é o não reconhecimento, por parte do Estado Brasileiro, do direito ao trabalho associado e a formas organizativas baseadas na Economia Solidária.

O Conselho Nacional de Economia Solidária, com participação de representantes de vários setores da sociedade civil e do governo, elaborou a proposta de Lei.

Projeto de Lei de Iniciativa Popular precisa de assinatura de 1% do eleitorado brasileiro para ser aprovado. A sociedade civil tomou a iniciativa, então, de lançar a campanha de coleta de assinaturas para conseguir aprovar esta proposta como uma ação popular. A coleta de assinaturas está em ação.

A marcha terminou no começo da noite, quando uma comissão, formada por fomentadores, empreenderores solidários e gestores públicos, levou a proposta de lei até o Plenário III do Congresso Nacional.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

II Conferência Nacional de Economia Solidária - Brasília

Acompanhe no Twitter da Incop as últimas novidades sobre a II Conferência Nacional de Economia Solidária que está acontecendo em Brasília até o dia 18.

A Conferência está discutindo os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional. O principal foco é discutir a atuação do setor público através da proposta do Sistema Nacional de Economia Solidária, que, assim como o SUS fez com a saúde, vai procurar integrar as políticas públicas de EcoSol com ampla participação da sociedade.

Hoje a mesa de abertura teve a presença do principal teórico da questão no Brasil, Paul Singer, e Ladislau Dowbor apresentou os Dez Mandamentos da Economia Solidária.

Mais informações por conta da cobertura colaborativa organizada para o evento aqui e aqui.

Leitura sobre Economia Solidária

Pra quem quer aprofundar mais os conhecimentos sobre EcoSol, uma dica de leitura interessante:

Situando a Economia Solidária, do Marcos Arruda, apresenta os princípios do movimento sob uma ótica muito humanizada.

E pra quem quer saber mais ainda, venha participar do Grupo de Estudos em Economia Solidária da Incop - Bauru. Toda quarta-feira, das 17:30 às 19h na sala 44, no campus da Unesp. O grupo está aberto a qualquer participante. Pra mais informações: itcpbauru@gmail.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Oficinas da feira

Oficina de Tecnologia Social - geodésica
Horário: 10h às 12h

O participante terá contato com técnicas de construção que provocam menor impacto ambiental. A estrutura será montada a partir de uma estrutura geodésica em pequeno porte, que utiliza bambu - material renovável que vem se firmando como alternativa ao uso da madeira - e encaixes confeccionados com canos de PVC. Posteriormente a estrutura poderá abrigar diversos usos relacionados ao evento.

Oficineiros: Rodrigo Lopes Bessa e Urias Guedes Pereira
Rodrigo é estudante do quinto ano de arquitetura na UNESP (Bauru). Integra também o projeto de extensão "Taquara", que trabalha com o manuseio de bambu, além de ter ministrado oficinas como “construindo com bambu” e “olhares da cidade”.
Urias é estudante de Engenharia Civil, integrante da Incop e estuda Tecnologia Social.


Oficina de etnodesenvolvimento e economia solidária: Construção de redes solidárias
Horário:
13h às 15h

O participante irá se aprimorar nos conceitos de etnodesenvolvimento, economia solidária, redes, cadeia produtiva, política pública, Controle Social, Autogestão, Sistema financeiro (Produção, Crédito, Comercialização e Banco Comunitário) e metodologias participativas.

Oficineiros: Isabel Cristina e Paulo Índio
são integrantes do Fórum Paulista de Economia Solidária. Isabel é de Hortolândia, SP, integra o Ponto de Cultura Caminhos e é empreendedora solidária; Paulo Edison de Oliveira Índio, Cientista Social por formação, trabalha na formação de redes solidárias (Rede Ivoz-Produtores/ Artistas / Educadores , Federação das Associações de Comunidades Quilombolas do RS e Coordenação de Articulação Nacional de Comunidades Remanescentes de Quilombos). Participa do Fórum de PdC e Fórum Paulista de Economia Solidária. Atualmente é coordenador executivo do Projeto Cataforte da Rede Unitrabalho.